O controle biológico é uma excelente alternativa para o combate do mosquito transmissor da dengue, evitando a utilização de produtos que podem provocar uma impacto ambiental e até mesmo toxidade em nossos organismos.

Segundo dados divulgados na Ciência Hoje On-line no dia 02/05/02, por Fernanda Marques, foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e por uma companhia privada de Brasília, a Bthek, um produto capaz de destruir as larvas do Aedes aegypti , mosquito transmissor do vírus da dengue, cuja fórmula contém a bactéria Bacillus thuringiensis , que age especificamente sobre as larvas do inseto, não causando danos a outros organismos.

Como a fórmula não tem efeito sobre mosquitos adultos, ela deve ser aplicada em água parada, onde as larvas desse mosquito se desenvolvem, eliminando-as em 24 horas. Segundo o resultado da pesquisa, o microrganismo B. thuringiensis, presente no produto serve de alimento para a larva. Em seu intestino, uma proteína é ativada, produzida e liberada pela bactéria, transformando-se tóxica para a larva.

A proteína bacteriana se liga à superfície de células do intestino da larva e um volume muito grande de água começa a entrar nessas células fazendo com que essas arrebentem, ocorrendo uma infecção generalizada matando as larvas antes de virarem insetos adultos. Essa é a explicação dada pela pesquisadora Rose Monnerat. Apesar do mosquito não ter tempo de transmitir o vírus da dengue para o homem, essa medida não conseguirá erradicar o país se não houver conscientização da população.
O produto será fabricada em larga escala em pastilhas e suspensão concentrada de bactérias, para que seja borrifado onde há desenvolvimento de larvas.
Ainda aguarda o registro no Ministério de Saúde.

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