Substituição de importações com a internacionalização do mercado interno

O ano de 1956 abriu uma nova etapa do desenvolvimento industrial, no governo do presidente Jucelino Kubitschek. Foi implantado no Brasil um novo modelo de desenvolvimento, que buscava diminuir a distância tecnológica em relação aos países mais industrializados. A ideia básica era: só seria possível transformar o Brasil numa economia industrial somando a ajuda do Estado aos recursos financeiros e tecnológicos externos, com a entrada das multinacionais.

O modelo de substituição de importações permaneceu, mas as indústrias que impulsionaram o processo de industrialização nessa época vieram do exterior. Essas medidas foram apoiadas pela maior parte da sociedade e por alguns intelectuais que defendiam o desenvolvimento industrial, considerado o estágio ideal de desenvolvimento, só atingido pelos países mais rico. Esse projetoficou conhecido como "desenvolvimentismo"

Para atrair o capital estrangeiro, o Estado criou condiÇões favoráveis: investiu em infra-estrutura de transportes (principalmente o rodoviário e o ponturário), compliou o investimento na indústria de base (metalurgia e siderurgia) e a capacidade de geraão de energia elétrica. As indústrias nacionais competiam nos setores mais tradicionais, de bens de consumo não-duráveis e de autopeças. O setor de construção civil teve um desenvolvimento surpreendente graças ao crescimento das cidades, à ampliação das rodovias, à construção de usinas hidrelétricas, à instalação das novas fábricas e à construção de Brasília. As multinacionais investiram sobretudo no setor de bens de consumo duráveis, como automóveis, eletrodomésticos, artigos eletrônicos e, também na exploração mineral. As montadoras automotivas marcaram a imagem dessa fase de desenvolvimento

Agregados
Metalurgia: é uma sequência de processos que são executados visando obter um elemento metálico a partir de seu minério correspondente.
Siderurgia: é o ramo da metalurgia que se dedica à fabricação e tratamento do aço.
Os governos militantes (1964 - 1986) retomaram o modelo desenvolvimentista, mas foram protecionistas nos setores considerados estratégicos. Dificultaram a importação de diversos produtos, estabelecendo uma "reserva de mercado" das empresas nacionais, investiram na indústria bélica (Engesa), na aeronáutica (Embraer) e no desenvolvimento da tecnologia nuclear.

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